sexta-feira, 16 de maio de 2014

Sexta-feira, 16 de maio

Tomai a dianteira em dar honra uns aos outros. — Rom. 12:10. Será que é errado fazer uma observação caso achemos que algo na congregação precisa ser corrigido? Não. No primeiro século, surgiu uma questão que gerou muita controvérsia. Os irmãos “providenciaram que Paulo e Barnabé, e alguns outros deles, subissem até os apóstolos e anciãos em Jerusalém, com respeito a [essa] disputa”. (Atos 15:2) Sem dúvida, cada um desses irmãos tinha uma opinião sobre o assunto e uma ideia de como resolvê-lo. No entanto, depois que cada um apresentou seu argumento e se tomou uma decisão dirigida por espírito santo, os irmãos não insistiram nas suas opiniões pessoais. Quando a carta com a decisão chegou às congregações, os irmãos “alegraram-se com o encorajamento” e foram ‘firmados na fé’. (Atos 15:31; 16:4, 5) Também hoje, uma vez que levamos um assunto à atenção dos irmãos responsáveis, devemos nos contentar em deixar que eles o considerem cuidadosamente. w12 15/10 2:12, 13

Por que rejeitar a pornografia?

Será que você consegue? Mitos e fatos Como rejeitar a pornografia Será que você consegue? Se você gosta de navegar na internet, prepare-se: mais cedo ou mais tarde você irá se deparar com algum tipo de pornografia. Hayley, de 17 anos, diz: “Você nem precisa mais procurar por ela. É ela que procura por você.” A pornografia pode ser tentadora até para aqueles que estão resolvidos a passar longe dela. “Eu tinha prometido para mim mesmo que nunca baixaria a guarda. Mas eu baixei”, admite Greg, de 18 anos. “É um erro pensar que isso nunca vai acontecer com você.” O acesso à pornografia hoje é muito mais fácil do que antes. E com o sexting os jovens conseguem até mesmo fabricar e distribuir sua própria pornografia. Conclusão: Você tem que encarar um desafio muito maior do que aquele que seus pais ou avós enfrentaram quando tinham a sua idade. A pergunta é: será que você consegue rejeitar a pornografia? — Salmo 97:10. A resposta é sim — mas só se você escolher rejeitá-la. Em primeiro lugar, você precisa estar convencido de que a pornografia é má. Vamos ver agora alguns mitos e fatos sobre ela. Mitos e fatos Mito: A pornografia não vai me prejudicar. Fato: A pornografia faz com sua mente o que o cigarro faz com seus pulmões. Ela polui você. Ela rebaixa o que Deus criou para ser um laço eterno e poderoso entre duas pessoas. (Gênesis 2:24) Com o tempo, ela pode fazer você ficar indiferente quanto ao que é certo e ao que é errado. Por exemplo, de acordo com alguns especialistas, homens que veem regularmente pornografia têm mais chances de achar que atos de violência contra mulheres são normais. A Bíblia fala de pessoas que ‘ficam além de todo senso moral’. (Efésios 4:19) A consciência dessas pessoas fica tão insensível que elas já nem sentem mais remorso de fazer coisas ruins. Mito: A pornografia pode ensinar sobre sexo. Fato: O que a pornografia ensina é a ganância. Ela reduz as pessoas a meros objetos que só existem para satisfazer os prazeres egoístas dos outros. Não é de surpreender que um estudo tenha concluído que pessoas com o hábito de ver pornografia têm mais dificuldade de conseguir satisfação sexual no casamento. A Bíblia diz que os cristãos devem eliminar toda “fornicação [ou “imoralidade sexual”], impureza, apetite sexual, desejo nocivo e cobiça” — que são justamente as coisas que a pornografia promove. — Colossenses 3:5. Mito: Quem rejeita pornografia tem uma visão antiquada sobre sexo. Fato: Quem rejeita a pornografia tem um ponto de vista elevado sobre sexo. Entende que o sexo é um presente dado por Deus para fortalecer os laços entre um homem e uma mulher casados e comprometidos um com o outro. Aqueles que encaram o sexo dessa maneira têm mais chance de conseguir satisfação sexual no casamento. A Bíblia é direta quando fala de sexo. Por exemplo, ela diz aos maridos: “Alegra-te com a esposa da tua mocidade”, e continua: “Que te extasies constantemente com o seu amor.” — Provérbios 5:18, 19. Como rejeitar a pornografia Mas e se você sentir que a vontade de ver pornografia é grande demais para resistir? A tabela “Como rejeitar a pornografia” pode ajudá-lo. Tenha certeza de que você pode sim rejeitar a tentação de ver pornografia. E você pode aprender também a parar de ver pornografia, se já tiver começado. Vale muito a pena se esforçar em fazer isso! Veja o caso de Calvin, que admitiu ter começado a ver pornografia quando tinha uns 13 anos. Ele conta: “Eu sabia que era errado, mas eu simplesmente não conseguia resistir à tentação de ver. E depois que eu via ficava me sentindo péssimo. Até que um dia o meu pai descobriu — e, para falar a verdade, me senti até aliviado, porque eu podia receber a ajuda que eu precisava.” Calvin aprendeu a rejeitar a pornografia. Ele diz: “Ter me envolvido com a pornografia foi um enorme erro. E até hoje eu pago por ele, porque as imagens ainda ficam passando na minha cabeça. Às vezes, eu ainda sinto aquela vontade de ver coisas que não devo. Mas então penso em como o meu futuro pode ser feliz, limpo e incrível se eu fizer as coisas do modo de Jeová.”

Por que as Testemunhas de Jeová são neutras em assuntos políticos?

As Testemunhas de Jeová são neutras em assuntos políticos por causa de suas crenças religiosas, baseadas no que a Bíblia ensina. Nós não votamos em candidatos ou partidos políticos, não concorremos em cargos políticos e não participamos de nenhuma ação para influenciar ou mudar governos. Acreditamos que a Bíblia dá bons motivos para sermos neutros. Seguimos o exemplo de Jesus, que se recusou a aceitar um cargo político. (João 6:15) Ele ensinou que seus discípulos não deveriam ‘fazer parte do mundo’ e deixou claro que eles não deveriam se envolver em assuntos políticos. — João 17:14, 16; 18:36; Marcos 12:13-17. Somos leais ao Reino de Deus, ao qual Jesus se referiu quando disse: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada.” (Mateus 24:14) Somos representantes do Reino de Deus e temos a obrigação de anunciar a sua chegada. Por isso, somos neutros nos assuntos políticos de todos os países, incluindo o país onde moramos. — 2 Coríntios 5:20; Efésios 6:20. Por permanecermos neutros, podemos falar as boas novas do Reino de Deus com todas as pessoas, não importa a ideologia política que tenham. Tentamos mostrar por palavras e ações que confiamos no Reino de Deus para resolver os problemas do mundo. — Salmo 56:11. Como não há divisão política entre nós, estamos unidos em uma fraternidade mundial. (Colossenses 3:14; 1 Pedro 2:17) Por outro lado, religiões que se intrometem na política causam divisão entre seus adeptos. — 1 Coríntios 1:10. Respeito pelos governos. Embora não nos envolvamos com política, respeitamos a autoridade dos governos sob os quais vivemos. Isso está de acordo com o que a Bíblia manda: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores.” (Romanos 13:1) Nós obedecemos às leis, pagamos impostos e colaboramos com as medidas tomadas pelos governos para o bem-estar de seus cidadãos. Em vez de participarmos em tentativas de desestabilizar o governo, seguimos o conselho bíblico de orar pelos “reis e [por] todos os em altos postos”, principalmente quando eles precisam tomar decisões que podem afetar a liberdade de adoração. — 1 Timóteo 2:1, 2. Nós também respeitamos o direito de outros fazerem suas próprias decisões em assuntos políticos. Por exemplo, nós não interrompemos eleições nem impedimos aqueles que desejam votar. A nossa posição neutra é algo recente? Não. Os apóstolos e outros cristãos do primeiro século tinham essa mesma posição com relação às autoridades do governo. O livro Beyond Good Intentions (Além das Boas Intenções) declara: “Embora acreditassem ter a obrigação de honrar as autoridades governamentais, os primeiros cristãos entendiam que não deviam se envolver em assuntos políticos.” Igualmente, o livro On the Road to Civilization (Na Estrada para a Civilização) diz que os primeiros cristãos “não aceitavam cargos políticos”. A nossa neutralidade política é uma ameaça à segurança nacional? Não. Somos cidadãos que amam a paz, e os governos não precisam se sentir ameaçados. Veja o que diz um relatório de 2001 produzido pela Academia Nacional de Ciências da Ucrânia. A respeito de nossa neutralidade política, o relatório comentou: “Alguns hoje podem não gostar dessa posição das Testemunhas de Jeová. Esse foi um dos motivos principais de elas terem sido acusadas no passado pelos regimes totalitários do nazismo e do comunismo.” Mesmo debaixo da repressão soviética, as Testemunhas de Jeová “continuaram sendo pessoas que respeitavam as leis. De modo honesto e abnegado, elas trabalharam em fazendas coletivas e em fábricas, e nunca representaram nenhuma ameaça ao regime comunista”. Do mesmo modo hoje, as crenças e práticas das Testemunhas de Jeová não “minam a segurança e a integridade de nenhum Estado”, conforme concluiu o relatório.